BAS marca presença no Salão Imobiliário em Paris

O Salão do Imobiliário e Turismo Português (SITP) teve lugar em Paris, no passado mês de maio. A BAS está em força neste setor e esteve presente no certame. Uma participação feita em parceria com a Invest Lisboa.

 

Depois de um período de estagnação, o setor imobiliário ganha uma nova dinâmica com o investimento estrangeiro, através do programa dos Vistos Gold e do estatuto de residente fiscal não habitual. “Temos a convicção reforçada de que, se Portugal mantiver uma política fiscal estável, que em alguns aspetos poderá até ser melhorada, o investimento estrangeiro no imobiliário irá manter-se”, observa Artur Filipe da Silva, advogado e sócio da BAS. Artur Filipe da Silva foi um dos representantes da BAS no SITP, em Paris, e agora comenta esta experiência.

 

O Imobiliário é uma nova aposta da BAS que está a expandir. Qual a importância da participação na SITP? Porquê irem em parceria com a Invest Lisboa?

O Imobiliário não é propriamente uma nova aposta da BAS, que nesta área tem participado em algumas operações relevantes. A participação nas feiras, sim, é uma nova aposta e é para continuar. Representa contactos com potenciais clientes, parceiros e serve para acompanhar as tendências europeias. Já tinha experiência na área do imobiliário, que surgiu de outras vias ou outras operações em curso. A nossa participação no Salão de Paris surgiu no âmbito do convite da Invest Lisboa que nos desafiou para integrar o stand. Participámos com a Invest Lisboa na Expo Real, em 2016, e, não obstante o volume de negócios não ter sido significativo, veio colocar a BAS no mapa e permitir fazer contatos que podem ser fortificados. Este ano voltámos a participar em conjunto. Mais uma vez, é um stand que não é monomarca de uma sociedade de advogados, é um stand de Lisboa, que nos dá uma visibilidade interessante e que é superiormente bem organizado pela equipa da Invest Lisboa.

 

O incremento no setor imobiliário é o resultado de um regime fiscal atrativo e regime vistos gold. Qual o papel que o direito e a advocacia ocupam neste cenário e que áreas de prática toca?

Tem um papel fundamental. Isso acontece, por exemplo, numa transação que implica conhecer os regimes fiscais aplicáveis, fazer a due diligence aos imóveis e tudo o que esteja relacionado com a aquisição dos mesmos. Para além disso, muitas vezes o que está em causa é aquisição de sociedades que detêm os ativos imobiliários, o que implica o domínio do direitos societário, direito fiscal, etc. É, portanto, uma área de atividade transversal que integra, quase sempre, advogados com valências na área dos direitos reais, do direito societário, do urbanismo e do fiscal.

 

Que tipo de contatos fizeram e quais os públicos-alvo que tinham como objetivo?

São feiras diferentes. Na Expo Real são contatos profissionais, mais ao nível de escritórios parceiros, advogados, consultores e empresas que tinham clientes com interesse em investir em Portugal. O SITP é mais B2C e o foco era 95% no imobiliário, onde as pessoas pretendem saber informações sobre o país a nível legal, saber o estatuto de residente não habitual, no caso concreto, as vantagens que os cidadãos franceses podem ter se forem elegíveis para o mesmo.

 

E, concretamente, que tipo de serviço a BAS presta a nível do imobiliário?

A BAS presta uma assessoria full service tendo condições ao nível dos seus quadros para responder a qualquer solicitação que os nossos clientes entendam colocar-nos.

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